Dinâmicas e Textos Gestão Escolar

As três perguntas: texto de Tólstói para sua próxima reunião

Curiosidade é a chave para o aprendizado e a criatividade!

Quer saber como fazer as perguntas certas para estimular o desenvolvimento dos seus alunos? Então, confira este texto de Liev Tolstói, adaptado pelo escritor brasileiro Ilan Brenman e explore como fazer as perguntas certas se torna essencial no processo educativo.

Aprenda a despertar a curiosidade e o desenvolvimento dos estudantes por meio do questionamento!

Por exemplo, o texto abaixo poderá ser utilizado em uma reunião pedagógica com a equipe de professores ou em uma reunião com os pais e responsáveis, estimulando a jornada de reflexão e descoberta, onde fazer perguntas se torna mais valioso do que ter todas as respostas.

Precisa de mais ideias? Confira aqui dois textos para auxiliar em sua próxima reunião

As três perguntas de Tolstói

“A origem da palavra perguntar vem de “tatear, sondar com uma vara”.

Isto é, fazer o reconhecimento do caminho, observar a profundidade de lagos, rios e mares.
Um dos mestres da arte do perguntar foi o filósofo grego Sócrates.

Por meio de indagações, ele fazia com que as pessoas percebessem sua própria ignorância, assim incentivava-as a estudarem e a refletir mais sobre os mais diversos assuntos. Contam que Sócrates conseguiu que um escravo chegasse a uma complexa fórmula matemática somente por perguntas.

Toda essa digressão nasceu em uma festa de crianças.

Quando os pais se encontram nesses eventos, um dos temas preferidos para conversar é a escola dos filhos. E o papo transcorria com opiniões sobre a dinâmica escolar. Não sei se vocês já repararam, mas temos sempre a tendência a falar mal, criticar, reclamar, mais do que apontar o que está dando certo ao nosso redor. Deve ser algo genético, instintivo, evolutivo… Sempre quando capturo conversas alheias em restaurantes, filas de bancos, parques etc., as reclamações, acusações, indignações se sobrepõem em muito aos conteúdos positivos.

Enfim, a conversa dos pais continuava nessa toada e, como fogo em palha, quanto mais se apontavam erros, mais erros pipocavam nos discursos. É claro que eu concordava com uma e outra ponderação, mas ouvindo o quadro geral, não via a situação tão ruim.

Pedi licença ao grupo e fiz três perguntas: “Seu filho está feliz na escola?“, “Ele está aprendendo?“, “Ele está socializando?”.

A reação foi muito interessante: pessoas com olhares pensativos, falas diferentes… “Meu filho ama a escola”, “Tem um projeto maravilhoso que minha filha fez”, “A turma dele é muito bacana…”. Observei a mudança com fascinação e um pai e amigo confirmou a alteração de clima depois das três perguntas.

Portanto, perguntar é muito mais importante do que responder. Estimulem seus filhos a indagarem sobre tudo ao seu redor e dentro da alma deles. Assim, eles crescerão mais curiosos e criativos, uma dupla inseparável da palavra pergunta.”

Deixe nos comentários sobre como irá utilizar este texto para a sua próxima reunião, ajudando e compartilhando com outros coordenadores e educadores!

Referências:

BRENMAN, Ilan. As três perguntas. Revista Crescer. Disponível aqui. Acesso em: 17 maio 2023.

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